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FICHA TÉCNICA

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G.R.E.S MOCIDADE ALEGRE DO AMANHÃ

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Rainha de Bateria: 
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Preto e Branco

Bruno de Souza Pereira, Fernanda Heloísa

@uniaodascoresoficial

De Lá pra cá, olha só o que é que deu, da cueca milionária, ao jato que leva a corrupção

Bruno Rocha

Rua Daniele Lamarca pereira n° 11 - Milho Branco - Juiz de Fora-MG

Leandro Netto, Wellington Luiz Nata Brasil, Victor Hugo de Almeida Hugo - Participação Especial: Dudaa Netto

Sinopse :

A prática da corrupção se revela como uma caixa preta que se transfigura em uma caverna de tesouros e atitudes suspeitas desde que a humanidade surgiu. No princípio dos princípios desde o Jardim do Éden, corrompidos pela Serpente, Adão e Eva desrespeitaram a Lei do Senhor e comeram o Fruto da Ciência do Bem e do Mal. Na Grécia clássica tempo em que as formas de divisão setorial e hierárquica da administração pública surgiram, militares costumavam cobrar dos camponeses uma quantia para lhes garantir “proteção”. No julgamento de Jesus acontece a libertação de Barrabás pelo povo. A prática da venda de Indulgências na Idade Média também se faz presente nesse cenário, dentre outras ações que se apoiam no poder para garantir direitos e posições favoráveis.


E assim no mundo inteiro formas de corrupção se alastram e se manifestam como um círculo vicioso. Mas ao focar na situação política brasileira, a comparação com a estória de Ali Babá e os 40 ladrões, será de extremo apoio para esse enredo. A caverna que abriga e reveza os seus interessados curiosos e oportunistas promove uma corrida sem fim onde cada um está em busca da melhor riqueza, dos códigos, das senhas ou táticas para se lucrar, garantindo com isso um poder aquisitivo maior. Com isso, as relações, atitudes duvidosas e transações ilegais se tornam frequentes, bem como subornos e ações ilícitas com objetivo de benefícios próprios. O poder referenciado no primeiro ato da cena carnavalesca deste enredo, expressa-se nas diversas relações sociais. Por sua vez, a política se apresenta nas diversas formas de poder e pode ser entendida como a política relacionada ao Estado, como também, em um sentido mais amplo, e não menos importante, em outras dimensões da vida social. A luta pelo poder gera disputa, e inveja como é o caso de Ali Babá com seu irmão Cassim. Ao mesmo tempo o poder quando se torna fraco, desmorona toda uma forma de justiça e possibilidade de provas e evidências. São realizadas queimas de provas, costuras e emendas de partes, duplicação de vestígios e rastros para gerar a dúvida.

Na estória mencionada, base para esse enredo, Babá Mustafá, costurou as partes do corpo de Cassim, em troca de duas moedas de ouro, ofertada pelo chefe dos ladrões.
Mas fora dessa caverna obscura pode-se apreciar um outro tipo de poder. Um Brasil que brilha por apresentar suas riquezas naturais, uma fauna e flora diversificada representada pela Amazônia, grande extensão territorial, terras agriculturáveis, abundância em minerais como petróleo, ferro, energia hidráulica, um litoral extenso e se enquadra em um dos maiores produtores de carne, soja e café. Além de ter uma indústria que ocupa lugar de destaque no mundo, a exemplo da siderurgia, automobilística, sapatos, têxteis, confecções. É um Brasil que está sempre se movimentando em busca de melhorias e crescimento. Por isso se torna também uma terra fértil para oportunidades, negociações, conchavos, parcerias que muitas vezes são levados para o lado errado do crescimento e desenvolvimento refletindo na sociedade os traumas atuais em relação à política.


Esse lado obscuro que começa a se revelar em corrupção, ecoando nos dias atuais o reflexo de um cenário que se transforma em situações de descrédito, entregas e delações. O dedo duro, o judas, são dispositivos que faz a poeira levantar e a sujeira começar a se revelar mostrando o avesso de toda riqueza, o avesso de toda negociação. Listas e mais listas, nomes e mais nomes são apontados, gerando uma corrente de acusações e manobras ilegais e prejudiciais na política brasileira. A cegueira chega ao poder. Mas com isso a Justiça se manifesta como uma mágica, como uma palavra chave de Abre-se Cézamo, para explorar toda essa caverna obscura que é alimentada e beneficiada muitas vezes pelos bens do povo. Querem desvendar os jogos e ilusões que se escondem nas malas, cuecas, jatos e contratos, mas é manipulada por uma dança envolvente do tempo e o do poder. E com isso se enfraquece, perde o foco e se torna frágil e confusa.


E assim o que acontece? Vem aquele velho ditado que “tudo termina em pizza”, ou “tudo acaba em festa”, carnaval e esquecimento. Memória curta, máscaras e atitudes sublimadas em regalias e recompensas. Um momento em que a alegria se manifesta com brilho do olhar da esperança, o momento do sonho, da embriaguez. Um momento onde a solidariedade se manifesta juntamente com luzes de esperança que alargam horizontes do fracasso. E a sensação de poder descobrir e trilhar rumos novos e superar fracassos, um destino próspero de abundâncias paz e prosperidade.


De lá pra cá, olha só o que é que deu, da cueca milionária, ao jato que leva a corrupção

O meu carnaval celebra a vida
A União das Cores, Pede a essência da paz
Clareia o coração do homem, perante o criador somos iguais. (bis)

Desde que o mundo é mundo, de várias formas a serpente a passear
A semente da maçã de Adão e Eva, Brotou deu frutos
E dês de então a humanidade a provar

De lá Pra cá olha o que deu, trinta moedas para o mestre entregar
Levado a cruz o bem, o mau ganhou o mundo.
Privilégios e ganancia, soltos pelo ar

O camponês, paga sua parte para o rei ficar feliz
São só quarenta? Hum... a história quem diz
Abra-te Césamo, Essa caverna tem mistérios pra contar

Tudo que o chefe mandar, faremos todos
O governo é de "Ali" mas quem baba é o povo
Dim. dim. de lá pra cá, cada um leva o seu
Na cueca ou no malão a verdade faz temer.
(Bis)

O verde da esperança as florestas irradiam, aos olhos da cobiça e exploração.
Chantagens e mentiras ameaçam nossos dias, nessa terra onde irmão desconhece irmão.
Clamamos um futuro verdadeiro, suplicamos igualdade para todos nós.

O Samba é a magia que embala o brasileiro e a esperança cai no samba em nossa voz.

Autor:

Leandro Netto / Wellington Luiz Nata Brasil / Vitor Hugo de Almeida Hugo

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